segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Serendipty


Existem algumas questões que parecem querer me testar a cada dia. Sempre que acredito ter achado uma resposta para elas, minhas teorias caem por água abaixo e tenho que recomeçar do zero. A casualidade é uma delas. Existe a casualidade? Ou será que tudo já está escrito? Temos ou não o controle sobre nosso destino? Desde criança ouvia de meu avô sobre a influência de nossos pensamentos e desejos, sejam eles bons ou ruins, faria com que eles acontecessem, nem sempre como planejamos, mas aconteceria. Traduzindo em miúdos, pensamentos ruins atraem o pior. Ele acreditava na casualidade, acreditava que nossa mente direciona nosso destino, o direito de escolher para que lado seguir. Mas, o mesmo livro que menciona o livre arbítrio, nos diz que tudo já está escrito. Se tudo já está escrito, não existe casualidade. Não existe sorte ou azar, o lugar certo na hora certa. E se não existe casualidade, então estamos predestinado ao nosso futuro, seja ele qual for. E querendo ou não, é fantástico acreditar que o universo inteiro conspirará para que um fato isolado aconteça na vida de uma pessoa. Ou de duas. Mas, se nosso futuro já está definido, por que então nos foi dado o direito do livre arbítrio? Por que acordar todas as manhãs e escolher que tênis usar, que caminho fazer, que livro ler? Ao menos essa resposta eu consegui encontrar. Na verdade, nenhuma das teorias está errada, elas se completam. Os acontecimentos dos últimos meses me levam a crer na existência real do destino. As coisas acontecem no momento em que devem acontecer. Se não deu certo, é porque não era o momento ainda. Perder o emprego, o relacionamento, tudo faz parte. Por isso existe o livre arbítrio, a casualidade, para que erremos, e com isso nos preparemos para o destino que nos foi traçado. Meu avô estava certo, atraímos o mesmo tipo de energia a qual nos concentramos, isso guiará o caminho que percorreremos até o destino final, e até nossa preparação para reconhecê-lo quando nos depararmos com ele. E quando estivermos prontos, vai acontecer. O universo conspirará para que aconteça. Pode ser da maneira mais improvável e absurda possível, tão absurda que talvez você duvide que realmente aconteceu, mas tudo se encaixará para que aconteça. E quando acontecer, se estiver realmente preparado, neste dia tudo fará sentido.

quarta-feira, 15 de julho de 2009

Essa tal de saudade...


Pode dizer que é clichê, que estou sendo repetitivo ou nada criativo, mas esse lance de "só damos valor ao que temos quando o perdemos" não sai da minha cabeça. Felizmente não perdi nada (até onde eu sei), mas o fato de estar distante de todos que passaram pela minha vida até então me causa a mesma sensação. E até coisas que passavam desapercebidas por serem tomadas por tão simples, hoje se mostram devidamente valorizadas, causando até certo desconforto quando lembro de minha indiferença quanto a elas. O bilhar com os confirmados no boteco em frente à pastelaria, o churrasco de domingo, sessão de cinema em casa com a família, de video-game com a pequena, o chimarrão no pátio... Meu aniversário passou há poucos dias. Nunca recebi muitas pessoas no meu aniversário, mas esse foi o primeiro, em 33 anos, que passei longe de toda a família e de 99,9% dos amigos. Tinha tudo pra ser o pior, mas não foi. Posso dizer até que foi um dos melhores. Apesar de ter passado praticamente sozinho, esse foi com certeza o ano em que mais recebi "feliz aniversário" de todos! O que me leva a acreditar que a falta que eu sinto aqui é recíproca, e não sentido único. E impressiona saber que isso é partilhado por tanta gente. Essa deve ser a tal da "saudade" de que sempre ouvi falar. Dizem que em casos mais agressivos, a saudade traz consigo um sentimento de tristeza, o vazio. Como se sentíssemos a falta de um pedaço, um membro que nunca tivemos, mas que sabemos que deveria estar lá. Mas, observando a mesma cena com olhar otimista, podemos enxergar uma "tristeza boa" porque, na verdade, como é bom termos esse alguém para sentir sua ausência. Amigos, família, o amor que ficou a quilômetros de distância, ouvindo as mesmas músicas, olhando as mesmas fotos. Pensamentos que, com certeza, se cruzam em algum lugar entre lá e aqui.

Enfim, a saudade me pregou uma peça. Me fez falar sobre ela, só para que eu confessasse que sinto saudades.

segunda-feira, 13 de julho de 2009

Despedida


Sábado, 1 de julho de 2009, ocorreu o último show da Real Mandril Rock Band. Na minha opinião, não foi nosso melhor show, mas com certeza foi o mais difícil. Todos sabíamos que seria a última vez que tocaríamos juntos. Por mais de uma vez pude perceber olhos tristes contrastando com sorrisos em nossos proprios rostos. Sabíamos que seria assim, a Real Mandril já nasceu com tempo de vida pré-determinado. Mas foram quase dez meses de convivência, e entre ensaios, shows, sinucas, brigas e gargalhadas, criaram-se vínculos de amizade muito fortes, difíceis de deixar pra tras. E aqui faço minhas as palavreas da Vivi: "Há pessoas que gostaríamos que nunca saíssem de nossas vidas". Com certeza deixo aqui pessoas que gostaria muito que continuassem presentes, pois farão muita falta. Jorge, Mariana, Carol, Leandro, Viviana, obrigado por partilharem comigo a realização de um sonho, pelos melhores ensaios e shows da minha vida. O tempo que estivemos juntos foi curto, mas estão todos na minha lista de melhores momentos no Rio. Obrigado a todos, outras bandas virão pra todos nós, mas vocês ja estão tatuados na mente, pra nunca esquecê-los. Adiós amigos ! ! !




11/07/09 Aniversário 10 Anos Motoclube Veneno da Cobra - Caxias

03/07/09 Rock'n Roll All Night - Sede do Motoclube Veneno da Cobra - Caxias

11/06/09 Rock dos Namorados - Planet Music - Cascadura

05/06/09 Rock'n Rua - Suburbar - Maria da Graça

24/05/09 Festival de Bandas Independentes - Vittório's Bar - Barra da Tijuca

09/05/09 Rock Festival Baixada Fluminense - São João de Meriti

19/04/09 Rock'n Line - Clube Belém - Caxias

14/04/09 Aniversário 54 Anos Souza Cruz - Clube Lajedo 3

14/02/09 Conceptione Rock Pub - Vila Izabél

sexta-feira, 26 de junho de 2009

Anjos

Faz alguns anos eu deixei de acreditar em religiões. Pra ser mais exato, desde que comecei a perceber que o sentido original de religião havia se perdido, que a hipocrisia havia dominado a fé, e igrejas passaram a ser empresas multinacionais de arrecadação de doações. Mas isso é assunto pra outro texto, o importante agora é salientar que deixei de acreditar nas religiões, não em Deus. Não deixei de acreditar na existência do divino, algo superior a todos nós, manifestando-se de diferentes formas, sempre de maneira sutil, as vezes nem percebida. E hoje quero me deter à uma forma específica de manifestação de Deus, o chamado "anjo da guarda". Dizem que todos temos um, que você não precisa nem acreditar nele, ele simplesmente esta ali, ao seu lado, e você não vai percebê-lo. A menos que queira. Sim, porque, como eu disse, ele se manifesta de diferentes formas. Ele pode ter sido aquele seu colega que se mostrou na verdade um grande amigo, quando você menos esperava e mais precisou de um. Por que não? Onde está escrito que seu anjo da guarda tem que ter asas, usar fralda e carregar uma harpa? Eu prefiro acreditar que não. Prefiro acreditar até que ele não se restringe a apenas uma figura, podendo ser varias, dependendo da situação. Ele poderia ser o seu cão, que não te deixou sozinho durante uma fase de depressão. Sem pular no seu colo, sem fazer festa. Simplesmente estava lá, ao seu lado. E você sabe o quanto precisava dele ali... Há pessoas que nos fazem bem simplesmente por existirem em nossa vida, mesmo estando distante fisicamente e próximos apenas em pensamento, ainda assim nos trazem a tranqüilidade de um porto seguro, apoio de valor inestimável em momentos de solidão. Então você pensa: "Que sorte ter conhecido alguém assim!". Sorte? Com certeza seus caminhos se cruzaram na hora certa, porque alguém (Ele) quis assim. E talvez você seja o anjo da guarda dessa pessoa, mesmo sem saber. Um telefonema, uma palavra de apoio, uma mão que é estendida à alguém que não a espera, gestos tão simples, por vezes tomados por insignificantes, mas dignos de um verdadeiro anjo da guarda. Anjos sem asas. E sem harpas. É preciso enxergar a presença do divino nisso. Nunca estamos sozinhos, alguém sempre olha por nós.

Há Mil Tons








"Sempre quiz fazer um auto-retrato, mas perco o foco... não me enquadro, sempre me corto... minha luz se apaga para fotômetros automáticos, estouro ou não apareço... obturadores tentam me pegar depois que passei... desisti! Coloquei espelho no porta-retrato pra poder me ver... ele quase sempre ri... suspeito... de mim!"
Auto Retrato - Hamilton Fialho

"Há Mil Tons"



"Di-Dá-Dó"





Não vejo o trabalho do Hamilton como o trabalho de um fotógrafo, mas sim como o de um poeta. Suas obras ultrapassam o conceito de simples registros de imagens. Poderia dizer que ele consegue capturar uma realidade alternativa, um mundo fantástico que nós não podemos ver, mas esta afirmação estaria incorreta. Hamilton tem o dom de perceber e capturar um mundo fantástico sim, mas é algo que na verdade existe, algo que está lá, ao alcance dos olhos de qualquer um, e simplesmente passa despercebido por nós. Seus trabalhos realizados em shows e peças de teatro (que na minha opinião são suas melhores obras, a exemplo de "Luzes da Canção", seleção de fotos de diversos espetáculos) conseguem transmitir a emoção, o movimento, a música através de imagens, muitas vezes tornando-se uma atração a parte, uma continuação do evento. Seus trabalhos não são editados, não há efeitos de flash nem de Photoshop, nada além das luzes locais e sombras. É puramente o que vemos, ou deveríamos ver, transformado em poesia. Um mundo comum, visto pelos olhos de um poeta.



"Alucinações"



Conheci o Hamilton em 2006, quando tive a oportunidade de trabalhar/aprender com ele na área de automação industrial. Seu humor sarcástico, sua postura constantemente crítica e altamente ética, conhecimento e bom gosto pelas artes em geral, começaram a me chamar atenção, e em pouco tempo passamos de colegas de trabalho a bons amigos. Acredito que tenha algo à ver com a tal afinidade.






"Cello´s"





Link para Hamilton:

segunda-feira, 15 de junho de 2009

The Rain Man

Dia de chuva hoje. Mais um. E justamente hoje estou sem o celular (perdi inexplicavelmente), então precisei sair pra dar um telefonema de um orelhão. Duas quadras e eu já estava encharcado, como se o guarda-chuva adiantasse pra alguma coisa mesmo além de manter a cabeça seca. Na volta, após o telefonema, já com o mau humor tomando conta da sensatez, parei em um boteco enquanto esperava a melhor oportunidade para atravessar a rua, quando uns meninos passaram brincando e um deles pulou na poça a minha frente... Bom, respirei fundo e segurei minha primeira reação, que seria a de chutar o moleque pro outro lado da rua (hehe, sorry). Olhei novamente as crianças, brincando. Brincando na chuva. Me senti envergonhado. Quantas vezes fiz isso. E como era divertido. E quando deixei de fazer? Não lembro, nem por que deixei de fazer. Mas era divertido. Um dia de chuva não precisa ser um dia ruim, nem um dia de folga como o de hoje. Em algum lugar algum agricultor está feliz, amanha seus campos estarão bem mais vivos. Alguém deve estar assistindo a uns DVDs bem acompanhado debaixo do edredon (hum, com pizza e coca-cola...), ou tomando banho de chuva mesmo, brincando, correndo, pulando. Fechei os olhos pra ouvir a chuva, mas o barulho do transito tornou esse momento impossível. Bom, a companhia me falta, mas lembrei que devem haver pelo menos uns 15 DVDs que ainda estão até lacrados la em casa, não assisti a nenhum dos que comprei nos últimos meses. Fechei o guarda-chuva, aproveitei o sinal aberto para pedestres e voltei pra casa. Dessa vez a passos curtos, e sem me preocupar em desviar das poças.

quarta-feira, 10 de junho de 2009

Adeus à um amigo

Nunca fui uma pessoa muito popular, nunca vivi rodeado de amigos, a maioria foi ficando pelo caminho. Alguns fui perdendo contato aos poucos, alguns reencontrei via Orkut, muito raros os que me acompanham desde a infância. Conseqüência de puro relaxamento meu, já que não costumo procurá-los o tempo todo. Sempre achei que me bastava saber que eles estavam lá, bem, em algum lugar. Que se eu quisesse (ou eles quisessem), era só pegar o telefone e ligar, marcar alguma coisa e pronto, a gente se via, botava o assunto em dia, coisa e tal. Hoje percebi o tamanho do meu erro. A gente nunca sabe o dia de amanhã. A gente não sabe nem o dia de hoje. Tratamos certos assuntos como se nunca fossem acontecer conosco. Ou com alguém que conhecemos. A verdade é que nossa permanência aqui é temporária, e é difícil não se esquecer disso. E é difícil não esquecer, porque é difícil aceitar que temos que nos separar definitivamente de alguém de quem gostamos. É diferente de viver longe de uma pessoa, mas saber que ela esta bem e em um lugar que você pode visitá-la quando quiser. E devido a essa frustração dos que ficam, tratamos a morte como um castigo – equivocadamente - quando pensamos, “putz, com tanta gente ruim nesse mundo, morre alguém que nunca fez mal a ninguém”. E aqui cabe um esclarecimento de alguém que entende disso muito mais do que eu: “A morte não é um castigo, é uma passagem, uma libertação. Os que ficam, esses sim ainda tem assuntos pendentes a resolver e, enquanto isso, ficam presos a esse corpo material. Os que fazem a passagem, na verdade se libertam dos sofrimentos e limitações físicas que permanecem apenas aqui”. Bom, é mais fácil escrever sobre isso do que aceitar. O fato é que hoje eu perdi um amigo. Inesperadamente. Alguém que eu achei que me bastava saber que estava bem, em algum lugar, e que eu poderia procurá-lo quando quisesse. Não procurei, nem ao menos uma ligação pra dizer que lebrei dele. Perdi a oportunidade de saber se ele realmente estava bem, de assistir ao jogo do Grêmio juntos comendo pipoca, de tomar chimarrão falando bobagem. Coisas tão simples, que ficaram definitivamente pra trás. Com certeza agora ele está bem melhor do que eu, do que nós, e bem melhor do que ele próprio estava antes. Enquanto isso, eu, juntamente com os que permanecem aqui, ficamos com as boas recordações, um coração apertado pela saudade, e a esperança de um dia nos reencontrarmos todos novamente, em algum lugar, numa grande festa.

Fica em paz tio Deco.

"Aqueles que passam por nós não vão sós. Deixam um pouco de si, levam um pouco de nós".
Antoine de Saint-Exupery

terça-feira, 19 de maio de 2009

Tem certeza de que você é você?

Ta bom, você vai pensar: "como assim? Eu sou eu mesmo, sempre fui, verdadeiro e único!!". Bom, único com certeza, mas verdadeiro, é difícil dizer. É difícil ser. Existem influencias demais na nossa vida que praticamente impedem isso, a começar pela educação. Somos condicionados a seguir um padrão desde pequenos, mas poucos admitem isso. Exemplo: Se é menino, passa a infância ouvindo coisas tipo "homem não chora". E é claro que cresce acreditando nisso, já que essa frase foi repetida em seus ouvidos por anos e anos, ainda reforçada pelas teses arcaicas de que o choro de um homem está associado à fraqueza, e até a homossexualismo. E como o jovem não quer ser rotulado de fraco nem de viado, acaba adotando este comportamento durante a vida toda e transferindo a mesma teoria medieval a seus filhos, e assim o ciclo continua. Mas não vamos responsabilizar somente nossos pais. Posso parecer repetitivo ao afirmar isso, mas a verdade é que somos descaradamente manipulados pela mídia, que nos impõe modas e comportamentos. E infelizmente, ela sabe que a grande maioria de nós é altamente influenciável, principalmente durante a puberdade, período em que queremos deixar de ser o que nossos pais querem que sejamos pra sermos nós mesmos, para mostrarmos que temos identidade própria, que não somos mais um na multidão como eles. E o que acontece? Ironicamente, escolhemos uma tribo e passamos a nos vestir e a nos comportar como eles, diferindo apenas de acordo com a moda da época. Exemplo da onda Emo de hoje, da onda Grunge dos anos 90, New Wave nos 80.... Enfim, é muito difícil sermos nós mesmos, seja quanto ao nosso comportamento, seja quanto a nossas emoções. Apaixonado, você muda seu comportamento para agradar a pessoa amada, passa a representar por tanto tempo que esquece de ser você mesmo, e no fim acaba ficando sozinho do mesmo jeito, seu esforço não valeu de nada porque não conseguiu ser a pessoa que ele/ela queria que você fosse. Não adianta, simplesmente não era você. Se levamos um fora, escondemos nossas emoções por autopreservação, para aparentar sermos fortes, inabaláveis. Nos tornamos céticos, romances deixam de ser uma realidade e até uma fantasia, deixamos de acreditar que realmente existam historias de amor como nos filmes, afastamos todas as possibilidades de alguém se aproximar e possivelmente nos trazer mais uma decepção. Porém, com o tempo acabamos por perder a capacidade de demonstrar as nossas próprias emoções, e isso afeta não só as pessoas que não merecem nossa atenção, mas também as que nos amam de verdade e as que poderiam vir a nos amar. Começamos a sentir falta de coisas simples, mas o bloqueio que criamos nos impede de alcançá-las. Então o tempo passa, você olha pra traz e percebe o quanto você mudou, o quanto está distante do seu eu original. Percebe quantas coisas você adorava fazer e já não faz mais, e nem consegue. Quantas coisas você acreditava, e hoje já não fazem mais sentido. Não se deixa mais levar pela emoção, com medo da decepção, e com isso deixa de viver, de experimentar prazeres que a razão não proporciona. É difícil ser verdadeiro, se manter no original. Se você conseguiu isso até hoje, meus parabéns. Agora, se faz parte da maioria que foi adulterada pelo caminho, como eu, então fica meu conselho: Valorize sua individualidade. Lembre de como era há anos atrás, selecione as coisas boas e reative-as. Se gostava de escrever, escreva, se era sonhador, volte a fantasiar. É melhor que as pessoas gostem de você pelo que realmente é, e não que se iludam com um personagem.


“Mesmo tendo pago o suficiente,
tendo rompido
sendo impedido
toda simples memória
do que poderia ter sido
traços de amor
Não perca o sono essa noite
tenho certeza de que tudo terminará bem
Você pode ganhar ou perder
Mas ser você mesmo é tudo o que você pode fazer”

Be Yourself - Audioslave

quinta-feira, 14 de maio de 2009

Mães...

O tempo anda curto mas não podia deixar passar em branco essa data sem escrever algo, mesmo que atrasado. Se bem que atrasado também não, porque acho crueldade limitar-se a dedicar somente um dia do ano a elas, enquanto que sua dedicação a nós é diária. Mas o que falar sobre mães, o que mais falta falar sobre elas que ainda não tenha sido dito? Bom, as mulheres são complicadas por natureza, e as mães não seriam diferentes, passam a vida cuidando do corpo, da aparência, se estão gordas, entram em crise quando descobrem aquela celulitezinha (que, fala sério, só incomodam elas mesmas né...), mas transformam todo o corpo para gerar o filhote, e ainda se rasgam para parí-lo. E aí essa passa a ser a melhor experiência da vida delas, vai entender, rsrs. Mas mãe é mãe em todo lugar. Seus filhos são sempre os mais inteligentes da turma, e mesmo quando você acabou de nascer com aquela carinha de joelho enrugado ela te acha lindo. E ai de quem afirme o contrário! Mãe não tira férias, mãe é mãe todos os dias. É a primeira palavra que aprendemos a pronunciar e com certeza é a mais mencionada em qualquer idioma que você escolher: “mãe, to com sede!” "mãe, xixi !", "manhêêêê, cadê meu uniforme???", "MANHÊÊÊÊÊ......". Também não podia ser diferente, a mãe é a primeira pessoa a ser lembrada nas dificuldades, seja pra nos ensinar a caminhar ou para ouvir nossos desabafos. É a nossa primeira referencia de segurança, (ou ao menos deveria ser) e não importa se você já passou dos 30, ela vai continuar te chamando de “meu bebê”. E... bom, mesmo que você já tenha passado dos 30, ainda assim haverá momentos em que tudo o que você vai querer é o colo dela. Tem mãe que dança toda a coreografia dos Backyardgans com a filha, tem mãe que se atira no fosso pra salvar o filho, mesmo sem saber nadar. Mãe que levanta da cama às 4 horas da madruga só pra acordar o “bebê” e ele não se atrasar no emprego. Mas o mais maravilhoso de tudo é a capacidade delas de nos amar incondicionalmente, não importando a besteira que tenhamos feito. Talvez isso seja o mais próximo possível que nós mortais consigamos chegar do amor divino, do amor de Deus aos seus filhos, algo importante demais para ser lembrado apenas uma vez ao ano.

sábado, 2 de maio de 2009

Uma outra visão sobre a crise

Recebi esse e-mail e achei-o muito interessante, então tomei a liberdade de postá-lo aqui no Blog. É o tipo de texto que vale a pena ser repassado, deveria estar ao alcance de todos, e nós deveríamos desenvolver mais nossa capacidade de análise crítica, afinal, é o que nos diferencia dos outros animais, somos dotados de "inteligência". Pfff...


"Vou fazer um slideshow para você.
Está preparado?
É comum, você já viu essas imagens antes.
Quem sabe até já se acostumou com elas.
Começa com aquelas crianças famintas da África.
Aquelas com os ossos visíveis por baixo da pele.
Aquelas com moscas nos olhos.
Os slides se sucedem.
Êxodos de populações inteiras.
Gente faminta.
Gente pobre.
Gente sem futuro.
Durante décadas, vimos essas imagens.
No Discovery Channel, na National Geographic, nos concursos de foto.
Algumas viraram até objetos de arte, em livros de fotógrafos renomados.
São imagens de miséria que comovem.
São imagens que criam plataformas de governo.
Criam ONGs.
Criam entidades.
Criam movimentos sociais.
A miséria pelo mundo, seja em Uganda ou no Ceará, na Índia ou em Bogotá sensibiliza.
Ano após ano, discutiu-se o que fazer.
Anos de pressão para sensibilizar uma infinidade de líderes que se sucederam nas nações mais poderosas do planeta.
Dizem que 40 bilhões de dólares seriam necessários para resolver o problema da fome no mundo.Resolver, capicce?
Extinguir.Não haveria mais nenhum menininho terrivelmente magro e sem futuro, em nenhum canto do planeta.
Não sei como calcularam este número.
Mas digamos que esteja subestimado.
Digamos que seja o dobro.
Ou o triplo.
Com 120 bilhões o mundo seria um lugar mais justo.
Não houve passeata, discurso político ou filosófico ou foto que sensibilizasse.
Não houve documentário, ONG, lobby ou pressão que resolvesse.
Mas em uma semana, os mesmos líderes, as mesmas potências, tiraram da cartola 2.2 trilhões de dólares (700 bi nos EUA, 1.5 tri na Europa) para salvar da fome quem já estava de barriga cheia.
Bancos e investidores.
Como uma pessoa comentou, é uma pena que esse texto só esteja em blogs e não na mídia de massa, essa mesma que sabe muito bem dar tapa e afagar.
Se quiser, repasse, se não, o que importa?
O nosso almoço tá garantido mesmo..."

Texto atribuído ao Neto, MENTOR MUNIZ NETO, diretor de criação e sócio da Bullet, uma das maiores agências de propaganda do Brasil.

terça-feira, 28 de abril de 2009

Edição comemorativa de Ten ! !

Para comemorar os 18 anos do seu álbum de estréia, Ten, o Pearl Jam relançou o álbum em uma edição comemorativa. Detalhe importante: não se trata apenas de uma edição remasterizada, mas de um álbum totalmente reeditado. Isso mesmo. Brendan O´Brien, que produziu os álbuns posteriores à Ten, usou as gravações originais da banda e as editou novamente, uma a uma, proporcionando uma outra cara para o álbum. A versão comemorativa de Ten será lançada em três versões: uma simples com o CD reeditado, outra com o CD duplo (o original e o reeditado) mais o DVD MTV Unpluged de 1992, e a versão completa composta pelos dois CDs e o DVD, mais quatro LPs, e uma fita cassete de demos com a voz original de Eddie Vedder (!!!!), além dos encartes e uma cópia do livro de apontamentos com notas e imagens de autorias de Vedder e Jeff Ament. It´s evolution baby ! ! !



















sábado, 25 de abril de 2009

Playing For Change



“Essa musica diz: Não importa quem você é, não importa pra onde você vai na sua vida, em algum momento você vai precisar de alguém para estar ao seu lado”.

Para quem não entende inglês, essas são as palavras do músico Roger Ridley antes de começar a tocar. Esse vídeo é uma verdadeira obra. Um velho músico de rua com seu velho violão, tocando por moedas em alguma rua da Califórnia. Até aí, nada de incomum. Mas é quando o velho Roger começa a cantar que você entende o significado do vídeo. A humildade do velho cantor de rua contrastada com a sabedoria típica da terceira idade, aliada à voz rouca de cantor negro, completam e ressaltam ainda mais o tema da música: “Em algum momento você vai precisar de alguém para estar ao seu lado”. A mensagem parece realmente chegar às pessoas, que pouco a pouco vão se reunindo para ouvir a música. Essa é a sacada do vídeo. Outros dois cantores de rua se unem ao primeiro, com o detalhe de estarem em Louisiana, outro estado dos EUA. Aos poucos, outros músicos se unem à execução, cada um contribuindo com seu talento, e o que começou como uma canção simples vai crescendo, se tornando mais forte, mais intensa, e a emoção com que cada um canta ou toca seu instrumento confere ainda mais dramaticidade ao vídeo. Holanda, França, Rússia, Brasil, Venezuela, África do Sul, Espanha, Congo. Diferentes etnias, diferentes raças e culturas, em perfeita harmonia, comunicando-se pela música, passando a mesma mensagem, sem nunca terem se encontrado de fato. E a ideia de harmonia e união vai mais além, se você perceber que esse vídeo está sendo visto por milhares de pessoas no mundo todo, que também estão recebendo a mesma mensagem e percebendo o sentimento de esperança crescendo junto com a música, indiretamente se unindo à causa. A música tem esse poder mesmo de tocar a alma das pessoas, e realizar esse vídeo, reunindo músicos de rua de vários países foi a maneira mais bem bolada de transmitir um mensagem de paz, de dizer que na verdade somos iguais, e precisamos um do outro.


A Playing for Change Foundation é um projeto criado por músicos e produtores de cinema, com o objetivo de interligar o mundo através da música. As doações recebidas são destinadas a criação de escolas de música em comunidades carentes do mundo todo. Atualmente está sendo construída uma escola de música em Guguletho na África do Sul, um centro de artes (a Mehlo Arts Center) em Johannesburgo, também na África do sul, e reconstruídos os centros para refugiados Tibetanos em Dharamsala na Índia e em Kathmandu no Nepal. É possível sugerir auxílio à cultura em comunidades carentes de qualquer lugar do mundo, até em seu bairro, basta cadastrar-se no site e entrar em contato com a Fundação.

domingo, 19 de abril de 2009

Pé-de-Valsa

alguns dias atrás, procurava por reportagens interessantes na internet, algo que valesse a pena mencionar no Blog, quando me deparei com um título no mínimo curioso: "Homem que dança é tudo viado", na PapodeHomem. Buenas, tava na cara que havia encontrado o que queria. Na verdade trata-se de um artigo que contradiz o título, explicando o lado hetero do assunto. Hum, bem curioso mesmo. Comecei a analisar o assunto, buscar informações, e tudo que encontrei confirma a tese: saber dançar é um diferencial para as mulheres. O cara pode nem ser tão atraente, ou tão bom de papo, mas dançar vai chamar a atenção dela(s). Claro, sem exageros . Rebolar um funk ou mexer o corpo freneticamente vai com certeza chamar a atenção dela, e de todos a sua volta, mas o máximo que vai conseguir é pagar um mico em público e ser taxado de ridículo. Me refiro a conseguir acompanhá-la na pista da balada, conduzi-la numa dança a dois, essas coisas. Como no filme "Perfume de Mulher", na cena em que o Tenente-Coronel Frank Slade, personagem de Al Paccino, dança com a garota no restaurante, ao som do tango "Por Una Cabezza", de Carlos Gardel. Com certeza a melhor cena do filme, e mostra que o cara não precisa ser bonitão ou sarado pra despertar o interesse das mulheres. Na verdade, é um jogo de sedução. Aos olhos de uma mulher, dançar é sexy, sensual, e é o que elas desejam: serem seduzidas, conduzidas, conquistadas. Vi pesquisas afirmando que "olhar um homem dançando mexe com a cabeça das mulheres, faz com que elas imaginem que ele terá a mesma desenvoltura na hora H. Desperta a curiosidade delas. Sendo assim, ao dançar com ele elas experimentarão a "pegada" do cara". Interessante, nunca tinha pensado nesse lado da moeda. Mas isso me fez lembrar de outro filme, ainda na linha do Tango, o "Vem Dançar", com o Antonio Banderas. Nossa, a cena em que ele dança "Asi se Baila el Tango" com aquela loira na escola, putz... juro que quis dançar com ela daquele jeito, he he he... Enfim, existem vários exemplos, John Travolta e Uma Thurman em Pulp Fiction, Richard Gere e Jennifer Lopez em Dança Comigo, e por aí vai. O fato é que o cara que dança leva vantagem. Consegue se aproximar com mais facilidade da mulher, tem a oportunidade de olhá-la nos olhos. Aprende a ter ritmo, a tocar a mulher com delicadeza, ao mesmo tempo em que a conduz. O cara que dança é esperto, isso sim. Se diverte, muito mais do que o cara que passa a noite escorado na parede com um copo na mão, olhando as mulheres passando de um lado para o outro. É preciso apenas um pouco de coragem, e bom senso. E esquecer o preconceito. No fim, e resultado justificará o desafio.

segunda-feira, 13 de abril de 2009

My Hero


Hoje eu preciso falar sobre um cara. O cara que foi meu primeiro amigo, e isso quer dizer que faz muito tempo... Bom, como todo relacionamento de amizade, a nossa passou por varias fases. A primeira, foi quando eu queria imitá-lo. Eu queria ser esperto, inteligente que nem ele. Eu achava o máximo tudo que ele fazia, sempre sabia o que dizer e o que fazer, em todas as situações. Nessa época ele era meu Herói. Claro que com o tempo as coisas vão mudando. Com o tempo passei a discordar das ideias dele, as coisas que dizia já não faziam muito sentido pra mim. Passei a valorizar mais os novos amigos, os que demonstravam maior empatia, que passavam pela mesma fase que eu, falavam a mesma língua. Jovens que como eu, haviam deixado de se interessar por seus melhores amigos, que começaram a acha-los "ultrapassados", "caretas", que haviam começado a encontrar certa dificuldade de comunicação com o antigo melhor-amigo. Afinal, os outros jovens pareciam companhias muito mais interessantes, pois podíamos beber juntos (ainda que isso nos fosse proibido, devido à idade), matar aula juntos, ir às festas juntos, brigar juntos, etc... Até que, pra mim, chegou a pior fase. A fase em que ele definitivamente deixou de ser meu amigo. Na verdade, eu deixei de ser amigo dele, pois ele nunca me abandonou efetivamente. Ele precisava da minha ajuda, e eu queria ajudá-lo, mas era difícil, até que a bola de neve ficou tão grande que não pude mais sustentá-la. Essa foi a época em que estivemos mais afastados, e a que mais me perturbou. Durante muito tempo, eu o evitei. Deixei de procurá-lo, por vezes chegava a ser estúpido com ele. E isso me incomodava, e muito, afinal, durante muitos anos ele foi meu melhor amigo, e agora eu o ignorava. Demorou até perceber que minha atitude além de não resolver nada, ainda piorava. Foi quando engoli meu orgulho, e voltamos a ser amigos. E melhores amigos novamente. Tive que olhar pra trás e ver o que tinha se passado pra entender como ele foi forte, como ele conseguiu se superar e matar um Leão por dia. Como ele estava sempre disposto a me ouvir, mesmo quando eu não queria falar. Como ele permanecia ao meu lado, sem desistir de mim, mesmo quando eu o ignorava. Foi quando voltei a admirá-lo. O cara é mais forte do que eu imaginava, muito mais. Comecei a lembrar de todos os conselhos que me deu, e nem sempre ouvi. Voltei a querer ser como ele. Quis ser forte como ele. Quis ser o pai que ele é, o amigo que ele é. E ele voltou a ser meu melhor amigo, e meu Herói, como antes. E lembrei que passados mais de 30 anos, durante todo esse tempo nunca fui capaz de dizer a ele o quanto o admiro. Para alguém introvertido como eu, é difícil se expressar fisicamente, e talvez eu nunca tenha coragem de dizer isso pessoalmente, mas ao menos aqui ficará registrado:


Te amo pai, feliz aniversário.

"Lá vai meu herói
Observe-o enquanto ele se vai
Lá vai meu herói
Ele é como eu e você"
My Hero - Foo Fighters


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domingo, 12 de abril de 2009

Coisas que perdemos pelo caminho...



Quando pensei nesse Blog, lembrei da época em que escrever era bem mais fácil. Da época em que criava histórias inteiras na cabeça, personagens, lugares, situações... Mas o tempo foi passando, as prioridades mudando, e o mundo a minha volta não me parecia mais tão inspirador assim. As histórias foram ficando pra trás, cada vez mais esquecidas, mais escondidas, e os textos se perdendo entre uma mudança e uma "arrumação" no quarto. Somos assim, pelo menos a grande maioria. Vamos deixando as coisas pra trás, deixando de falar, deixando de sonhar. Deixamos de brincar com o filho, porque não temos tempo. Não percebemos que 20 minutos de guerra de travesseiro com o menino de 6 anos vão ser lembrados por uma vida inteira por ele. Deixamos de abraçar o pai, porque ele não vai dar importância pra isso, afinal somos dois adultos mesmo. Esquecemos de celebrar o dia que conhecemos a mulher de nossas vidas, sem lembrar da importância dessa data na vida dela, e apesar que muitas vezes se tente provar o contrário, nas nossas vidas também. Deixamos de demonstrar o que sentimos, com medo de decepções, das reações dos outros, com medo das nossas próprias reações, e acabamos por nos tornar frios, incapazes de demonstrar sentimentos. Passamos a viver uma vida autocêntrica, envoltos em uma redoma criada por nós mesmos por auto-defesa, e acabamos esquecendo o q realmente somos. Ou éramos. Até que percebemos tudo o que perdemos pelo caminho, apenas por comodidade. Bom, ao menos eu percebi. Percebi o quanto eu mudei durante todos esses anos. Percebi o quanto gostaria de ter continuado a escrever. O quanto gostaria de voltar a conseguir me expressar. O quanto gostaria de não ter me acostumado com o ócio. Tive que lembrar da época em que sonhava, que escrevia, e tinha esquecido disso a tanto tempo que nem lembrava que um dia eu fui assim. Infelizmente não posso recuperar tudo que passou, algumas coisas ficaram pelo caminho, mas é madrugada de domingo pra segunda e eu to aqui, na frente do laptop, tentando mudar...

quarta-feira, 1 de abril de 2009

Cachorro Grande + Oasis ! ! ! !



Ae, não é pegadinha de 1º de Abril não. A Cachorro Grande e o Oasis vão dividir os mesmos palcos em shows em São Paulo, Curitiba e Porto Alegre, e talvez também no Rio de Janeiro. E o mais interessante é saber que o convite veio do próprio Oasis, depois de terem visto o material da CG e gostado muito. Pô, agora a CG pode "se achar" mesmo, porque receber um elogio do Oasis... coisa quase impossível, já que os caras não gostam de ninguém, nem deles mesmos ! ! ! !



Para ler a reportagem completa clique na imagem acima.

segunda-feira, 30 de março de 2009

Show da Real Mandril Rock Band


Bah, não podia deixar de falar sobre minha banda atual aqui no Rio, a Real Mandril. O primeiro show foi em Fevereiro de 2009, às vésperas do Carnaval no Conceptione Rock Pub, um reduto de rockeiros em plena Vila Izabél. E começamos com o pé direito. Performances prá lá de emocionadas, roda punk e muito, muito rock regado a cerveja. Alias, acho que o segredo é a cerveja mesmo. Nunca tinhamos tocado tão bem quanto tocamos naquele sábado. "Do The Evolution", "Energize-me", "Learn to Fly", perfeitas, com direito até a solo improvisado em "Otherside" (e eu nem sabia que sabia fazer isso!!!). Buenas, que venham os próximos shows ! ! !

sábado, 28 de março de 2009

O Início...


Então, finalmente comecei esse blog. Depois de tanto tempo planejando e imaginando, enfim o bicho nasceu. Queria criar um blog com a minha cara, direto, falando de música, cinema, mulheres, etc...

Bom, era isso, vamos dar vida ao bicho ! !