terça-feira, 28 de abril de 2009

Edição comemorativa de Ten ! !

Para comemorar os 18 anos do seu álbum de estréia, Ten, o Pearl Jam relançou o álbum em uma edição comemorativa. Detalhe importante: não se trata apenas de uma edição remasterizada, mas de um álbum totalmente reeditado. Isso mesmo. Brendan O´Brien, que produziu os álbuns posteriores à Ten, usou as gravações originais da banda e as editou novamente, uma a uma, proporcionando uma outra cara para o álbum. A versão comemorativa de Ten será lançada em três versões: uma simples com o CD reeditado, outra com o CD duplo (o original e o reeditado) mais o DVD MTV Unpluged de 1992, e a versão completa composta pelos dois CDs e o DVD, mais quatro LPs, e uma fita cassete de demos com a voz original de Eddie Vedder (!!!!), além dos encartes e uma cópia do livro de apontamentos com notas e imagens de autorias de Vedder e Jeff Ament. It´s evolution baby ! ! !



















sábado, 25 de abril de 2009

Playing For Change



“Essa musica diz: Não importa quem você é, não importa pra onde você vai na sua vida, em algum momento você vai precisar de alguém para estar ao seu lado”.

Para quem não entende inglês, essas são as palavras do músico Roger Ridley antes de começar a tocar. Esse vídeo é uma verdadeira obra. Um velho músico de rua com seu velho violão, tocando por moedas em alguma rua da Califórnia. Até aí, nada de incomum. Mas é quando o velho Roger começa a cantar que você entende o significado do vídeo. A humildade do velho cantor de rua contrastada com a sabedoria típica da terceira idade, aliada à voz rouca de cantor negro, completam e ressaltam ainda mais o tema da música: “Em algum momento você vai precisar de alguém para estar ao seu lado”. A mensagem parece realmente chegar às pessoas, que pouco a pouco vão se reunindo para ouvir a música. Essa é a sacada do vídeo. Outros dois cantores de rua se unem ao primeiro, com o detalhe de estarem em Louisiana, outro estado dos EUA. Aos poucos, outros músicos se unem à execução, cada um contribuindo com seu talento, e o que começou como uma canção simples vai crescendo, se tornando mais forte, mais intensa, e a emoção com que cada um canta ou toca seu instrumento confere ainda mais dramaticidade ao vídeo. Holanda, França, Rússia, Brasil, Venezuela, África do Sul, Espanha, Congo. Diferentes etnias, diferentes raças e culturas, em perfeita harmonia, comunicando-se pela música, passando a mesma mensagem, sem nunca terem se encontrado de fato. E a ideia de harmonia e união vai mais além, se você perceber que esse vídeo está sendo visto por milhares de pessoas no mundo todo, que também estão recebendo a mesma mensagem e percebendo o sentimento de esperança crescendo junto com a música, indiretamente se unindo à causa. A música tem esse poder mesmo de tocar a alma das pessoas, e realizar esse vídeo, reunindo músicos de rua de vários países foi a maneira mais bem bolada de transmitir um mensagem de paz, de dizer que na verdade somos iguais, e precisamos um do outro.


A Playing for Change Foundation é um projeto criado por músicos e produtores de cinema, com o objetivo de interligar o mundo através da música. As doações recebidas são destinadas a criação de escolas de música em comunidades carentes do mundo todo. Atualmente está sendo construída uma escola de música em Guguletho na África do Sul, um centro de artes (a Mehlo Arts Center) em Johannesburgo, também na África do sul, e reconstruídos os centros para refugiados Tibetanos em Dharamsala na Índia e em Kathmandu no Nepal. É possível sugerir auxílio à cultura em comunidades carentes de qualquer lugar do mundo, até em seu bairro, basta cadastrar-se no site e entrar em contato com a Fundação.

domingo, 19 de abril de 2009

Pé-de-Valsa

alguns dias atrás, procurava por reportagens interessantes na internet, algo que valesse a pena mencionar no Blog, quando me deparei com um título no mínimo curioso: "Homem que dança é tudo viado", na PapodeHomem. Buenas, tava na cara que havia encontrado o que queria. Na verdade trata-se de um artigo que contradiz o título, explicando o lado hetero do assunto. Hum, bem curioso mesmo. Comecei a analisar o assunto, buscar informações, e tudo que encontrei confirma a tese: saber dançar é um diferencial para as mulheres. O cara pode nem ser tão atraente, ou tão bom de papo, mas dançar vai chamar a atenção dela(s). Claro, sem exageros . Rebolar um funk ou mexer o corpo freneticamente vai com certeza chamar a atenção dela, e de todos a sua volta, mas o máximo que vai conseguir é pagar um mico em público e ser taxado de ridículo. Me refiro a conseguir acompanhá-la na pista da balada, conduzi-la numa dança a dois, essas coisas. Como no filme "Perfume de Mulher", na cena em que o Tenente-Coronel Frank Slade, personagem de Al Paccino, dança com a garota no restaurante, ao som do tango "Por Una Cabezza", de Carlos Gardel. Com certeza a melhor cena do filme, e mostra que o cara não precisa ser bonitão ou sarado pra despertar o interesse das mulheres. Na verdade, é um jogo de sedução. Aos olhos de uma mulher, dançar é sexy, sensual, e é o que elas desejam: serem seduzidas, conduzidas, conquistadas. Vi pesquisas afirmando que "olhar um homem dançando mexe com a cabeça das mulheres, faz com que elas imaginem que ele terá a mesma desenvoltura na hora H. Desperta a curiosidade delas. Sendo assim, ao dançar com ele elas experimentarão a "pegada" do cara". Interessante, nunca tinha pensado nesse lado da moeda. Mas isso me fez lembrar de outro filme, ainda na linha do Tango, o "Vem Dançar", com o Antonio Banderas. Nossa, a cena em que ele dança "Asi se Baila el Tango" com aquela loira na escola, putz... juro que quis dançar com ela daquele jeito, he he he... Enfim, existem vários exemplos, John Travolta e Uma Thurman em Pulp Fiction, Richard Gere e Jennifer Lopez em Dança Comigo, e por aí vai. O fato é que o cara que dança leva vantagem. Consegue se aproximar com mais facilidade da mulher, tem a oportunidade de olhá-la nos olhos. Aprende a ter ritmo, a tocar a mulher com delicadeza, ao mesmo tempo em que a conduz. O cara que dança é esperto, isso sim. Se diverte, muito mais do que o cara que passa a noite escorado na parede com um copo na mão, olhando as mulheres passando de um lado para o outro. É preciso apenas um pouco de coragem, e bom senso. E esquecer o preconceito. No fim, e resultado justificará o desafio.

segunda-feira, 13 de abril de 2009

My Hero


Hoje eu preciso falar sobre um cara. O cara que foi meu primeiro amigo, e isso quer dizer que faz muito tempo... Bom, como todo relacionamento de amizade, a nossa passou por varias fases. A primeira, foi quando eu queria imitá-lo. Eu queria ser esperto, inteligente que nem ele. Eu achava o máximo tudo que ele fazia, sempre sabia o que dizer e o que fazer, em todas as situações. Nessa época ele era meu Herói. Claro que com o tempo as coisas vão mudando. Com o tempo passei a discordar das ideias dele, as coisas que dizia já não faziam muito sentido pra mim. Passei a valorizar mais os novos amigos, os que demonstravam maior empatia, que passavam pela mesma fase que eu, falavam a mesma língua. Jovens que como eu, haviam deixado de se interessar por seus melhores amigos, que começaram a acha-los "ultrapassados", "caretas", que haviam começado a encontrar certa dificuldade de comunicação com o antigo melhor-amigo. Afinal, os outros jovens pareciam companhias muito mais interessantes, pois podíamos beber juntos (ainda que isso nos fosse proibido, devido à idade), matar aula juntos, ir às festas juntos, brigar juntos, etc... Até que, pra mim, chegou a pior fase. A fase em que ele definitivamente deixou de ser meu amigo. Na verdade, eu deixei de ser amigo dele, pois ele nunca me abandonou efetivamente. Ele precisava da minha ajuda, e eu queria ajudá-lo, mas era difícil, até que a bola de neve ficou tão grande que não pude mais sustentá-la. Essa foi a época em que estivemos mais afastados, e a que mais me perturbou. Durante muito tempo, eu o evitei. Deixei de procurá-lo, por vezes chegava a ser estúpido com ele. E isso me incomodava, e muito, afinal, durante muitos anos ele foi meu melhor amigo, e agora eu o ignorava. Demorou até perceber que minha atitude além de não resolver nada, ainda piorava. Foi quando engoli meu orgulho, e voltamos a ser amigos. E melhores amigos novamente. Tive que olhar pra trás e ver o que tinha se passado pra entender como ele foi forte, como ele conseguiu se superar e matar um Leão por dia. Como ele estava sempre disposto a me ouvir, mesmo quando eu não queria falar. Como ele permanecia ao meu lado, sem desistir de mim, mesmo quando eu o ignorava. Foi quando voltei a admirá-lo. O cara é mais forte do que eu imaginava, muito mais. Comecei a lembrar de todos os conselhos que me deu, e nem sempre ouvi. Voltei a querer ser como ele. Quis ser forte como ele. Quis ser o pai que ele é, o amigo que ele é. E ele voltou a ser meu melhor amigo, e meu Herói, como antes. E lembrei que passados mais de 30 anos, durante todo esse tempo nunca fui capaz de dizer a ele o quanto o admiro. Para alguém introvertido como eu, é difícil se expressar fisicamente, e talvez eu nunca tenha coragem de dizer isso pessoalmente, mas ao menos aqui ficará registrado:


Te amo pai, feliz aniversário.

"Lá vai meu herói
Observe-o enquanto ele se vai
Lá vai meu herói
Ele é como eu e você"
My Hero - Foo Fighters


Clique no ícone acima para ouvir "My Hero- Foo Fighters"

domingo, 12 de abril de 2009

Coisas que perdemos pelo caminho...



Quando pensei nesse Blog, lembrei da época em que escrever era bem mais fácil. Da época em que criava histórias inteiras na cabeça, personagens, lugares, situações... Mas o tempo foi passando, as prioridades mudando, e o mundo a minha volta não me parecia mais tão inspirador assim. As histórias foram ficando pra trás, cada vez mais esquecidas, mais escondidas, e os textos se perdendo entre uma mudança e uma "arrumação" no quarto. Somos assim, pelo menos a grande maioria. Vamos deixando as coisas pra trás, deixando de falar, deixando de sonhar. Deixamos de brincar com o filho, porque não temos tempo. Não percebemos que 20 minutos de guerra de travesseiro com o menino de 6 anos vão ser lembrados por uma vida inteira por ele. Deixamos de abraçar o pai, porque ele não vai dar importância pra isso, afinal somos dois adultos mesmo. Esquecemos de celebrar o dia que conhecemos a mulher de nossas vidas, sem lembrar da importância dessa data na vida dela, e apesar que muitas vezes se tente provar o contrário, nas nossas vidas também. Deixamos de demonstrar o que sentimos, com medo de decepções, das reações dos outros, com medo das nossas próprias reações, e acabamos por nos tornar frios, incapazes de demonstrar sentimentos. Passamos a viver uma vida autocêntrica, envoltos em uma redoma criada por nós mesmos por auto-defesa, e acabamos esquecendo o q realmente somos. Ou éramos. Até que percebemos tudo o que perdemos pelo caminho, apenas por comodidade. Bom, ao menos eu percebi. Percebi o quanto eu mudei durante todos esses anos. Percebi o quanto gostaria de ter continuado a escrever. O quanto gostaria de voltar a conseguir me expressar. O quanto gostaria de não ter me acostumado com o ócio. Tive que lembrar da época em que sonhava, que escrevia, e tinha esquecido disso a tanto tempo que nem lembrava que um dia eu fui assim. Infelizmente não posso recuperar tudo que passou, algumas coisas ficaram pelo caminho, mas é madrugada de domingo pra segunda e eu to aqui, na frente do laptop, tentando mudar...

quarta-feira, 1 de abril de 2009

Cachorro Grande + Oasis ! ! ! !



Ae, não é pegadinha de 1º de Abril não. A Cachorro Grande e o Oasis vão dividir os mesmos palcos em shows em São Paulo, Curitiba e Porto Alegre, e talvez também no Rio de Janeiro. E o mais interessante é saber que o convite veio do próprio Oasis, depois de terem visto o material da CG e gostado muito. Pô, agora a CG pode "se achar" mesmo, porque receber um elogio do Oasis... coisa quase impossível, já que os caras não gostam de ninguém, nem deles mesmos ! ! ! !



Para ler a reportagem completa clique na imagem acima.